Nada como um bom vinho: conheça a taça certa para cada tipo

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Veja como a taça certa influencia na degustação e conheça o modelo ideal para cada tipo de vinho!

A primavera já chegou mas o friozinho não tem dado muita indicação de que já está indo embora. E, com ele, um bom vinho tinto fica ainda mais gostoso. Mas você sabe mesmo qual a taça certa para cada tipo de vinho e por que isso é importante?

Usar a taça certa realça ainda mais o sabor de cada tipo, por isso vale a pena ficar atento ao que dizem os especialistas. Afinal, nada como reunir os amigos em torno de bons rótulos no pergolado de madeira e aproveitar todas as estações do ano com muito estilo!

 

Taça certa: experiência visual, olfativa e gustativa

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Pode não parecer para um leigo, mas um mesmo vinho degustado em taças diferentes mostra-se diferente. A descoberta, feita na década de 50 por Claus J. Riedel, na época pertencente à nona geração de produtores de cristal de alta qualidade.

Assim, o fabricante se dedicou a criar formatos diferenciados que combinassem e completassem cada tipo de vinho. O estudo englobou diversos degustadores experts de todo o mundo e culminou na primeira linha de taças de diferentes formas e tamanhos lançada em 1961.

O tamanho e o formato da taça realçam os aromas típicos de cada cepa, por isso a taça certa é fundamental. Para se compreender melhor, imagine que assim que o vinho é servido ele começa a evaporar. Com isso, dependendo da sua densidade e gravidade, os aromas começam a preencher a taça em camadas.

Os aromas florais e frutados são os mais leves e se concentram junto à borda, na parte superior da borda. Já os vegetais, minerais e terrosos ficam um pouco mais abaixo, na parte medial. Os mais pesados, como madeira e álcool, permanecem na parte baixa, junto à superfície do vinho.

 

Conheça a taça certa para cada tipo

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Hoje a marca Riedel, por exemplo, fabrica cerca de 400 tipos diferentes de taças. É claro que você não precisa ter todos eles, mas é importante entender como funcionam para aproveitar mais tudo o que cada vinho tem a oferecer. Então fique ligado na taça certa – e no porquê – para cada tipo.

Vinhos tintos

São os que pedem as taças maiores. A mais popular delas é a Bordeaux, que vai bem com cabernet sauvignon, syrah, merlot e tannat, por exemplo. O bojo grande e a borda estreita ajuda a manter mais concentrados os aromas dos vinhos encorpados.

Já para vinhos como pinot e rioja, que têm aromas mais complexos, a taça certa é o Borgonha, cuja boca larga aumenta o contato da bebida com o ar liberando o buquê mais rapidamente.

Brancos e rosés

O ideal é que vinhos brancos e rosés sejam servidos em temperatura mais baixa do que os tintos. Nesse caso as taças certas são as menores, justamente para retardar o aquecimento natural da bebida, já que será reposto mais frequentemente.

Para os espumantes o modelo flûte é o ideal, mantendo e direcionando a perlage (bolhinhas) para o nariz por causa do seu formato comprido e estreito.

Vinhos de sobremesa

São aqueles fortificados, como o do Porto. Como são servidos em pouca quantidade, a taça certa é bem pequena, com boca estreita. Dessa forma a bebida chega primeiro à pontinha da língua, onde o gosto doce é evidenciado.

Taça coringa

Mas se você não quer decorar isso tudo, não tem problema. Há a chamada taça coringa no mercado, que serve para praticamente todos os tipos de vinho. Ela tem um padrão internacional e serve para as degustações técnicas.

De qualquer forma, a orientação dos especialistas é que quem aprecia um bom vinho tenha em casa pelo menos quatro tipos de taças: Bordeaux e Borgonha para os tintos, uma taça média para os brancos e rosés e uma estreita e alta para os espumantes.

 

Confira algumas curiosidades:

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Por que o vidro – Ao longo dos tempos o vinho já foi servido em taças ou corpos de metal, madeira e até barro. No entanto, apenas o vidro realmente inerte, sem alterar o sabor e o aroma do vinho.

Além disso, apenas o vidro permite apreciar visualmente a bebida da forma correta, em relação à transparência, cor e brilho.

Movimento da cabeça – Na degustação, o movimento inconsciente da cabeça para que o vinho não derrame também tem a ver com o tamanho da boca da taça.

Vinhos servidos em taças de boca larga são servidos com a cabeça para baixo, enquanto a boca estreita faz com que a cabeça se mova para trás.

De acordo com cada posição o vinho atinge uma região diferente da boca, que receberá seu primeiro contato.

De forma geral, os quatro sabores básicos são percebidos mais intensamente em locais diferentes. Na ponta da língua (sabores doces), na parte posterior (amargo), nas laterais (ácido) e regiões mediais (salgado).

Dessa forma, a taça certa orienta a posição da cabeça e a forma como o vinho deve ser percebido em toda a sua potência.

Não esqueça que o ambiente também torna qualquer degustação com os amigos muito mais especial. Capriche na decoração do seu pergolado de madeira, com estofados confortáveis e uma iluminação indireta que torna tudo mais bonito à noite e aproveite sua área de lazer o ano inteiro!

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